“A governação liderada pelo PSD nos Açores assegurou uma primeira viragem para além da eleitoral de mudança de governo para uma solução não socialista que não é apenas uma dança de cadeiras ou sequer uma simples alternância democrática. Ela é verdadeiramente uma alternativa que se está a sentir dia a dia e em tão pouco tempo na vida dos açorianos”, afirmou José Manuel Bolieiro.

O também presidente do Governo dos Açores falava na abertura do Conselho Regional do PSD/Açores, no concelho da Praia da Vitória, na ilha Terceira.

José Manuel Bolieiro afirmou que o partido fez dos seus compromissos eleitorais um “verdadeiro encargo hoje sentido”, exemplificando com a mobilidade regional e promoção da “unidade dos Açores” por via da criação da denominada Tarifa Açores, que permite que os açorianos viagem de avião por valor não superior a 60 euros entre as diferentes ilhas, independentemente da ilha de origem e de destino.

O líder do PSD/Açores recordou que o PS, quando no poder na região, afirmou que “esta era uma proposta mal pensada, mal estruturada, não explicada, inviável,”, tendo o partido “insistido com a convicção do objetivo e razão”.

José Manuel Bolieiro frisou que o PS “calou” e “o PSD tem de assumir com orgulho que tornou possível aquilo que era a sua profunda convicção”, acrescentado que a Tarifa Açores “garantiu num ano ainda pandémico grande mobilidade dos açorianos pelas ilhas e, hoje, muitos mais açorianos do que antes, conhecem as outras ilhas, as suas ilhas que não a da sua residência”, o que se revelou “um sucesso”.

O dirigente do PSD/Açores referiu que o “estado de alma do PSD/Açores quanto à sua responsabilidade de liderança da governação não pode ser outro senão de grande satisfação, de consciência tranquila porque prometeu e cumpriu”.

O também presidente do Governo Regional considerou que 2021 “foi um ano de viragem” não só na mobilidade dos açorianos, mas também na economia, a par da diminuição dos impostos (IVA, IRS e IRC) para os valores mínimos previstos pela Lei de Finanças das Regiões Autónomas, que é a “mais baixa do país”.

Boleiro manifestou-se contra um “orçamento público usurpador da economia ou do rendimento das pessoas e das empresas”.

No capítulo do ensino, considerou ser “indispensável ter como agente promotor da busca do sucesso (escolar) o docente, que tinha sido desconsiderado, desvalorizado".

Bolieiro referiu que era necessário um "vínculo não precário, estável, que permitisse aos docentes e às escolas terem estabilidade” através da realização de concursos públicos entretanto realizados e que terão continuidade “de forma progressiva”.

José Manuel Bolieiro falou também de “viragem” na saúde, com o Governo dos Açores, através da valorização das carreiras dos profissionais de saúde, passando-se de um “governo que negava para um que cumpre e assume compromissos”.