Sem querer tecer comentários sobre a possibilidade de haver novos concorrentes à compra do banco, António Ramalho justificou esta posição com "todos os acordos de confidencialidade" e "questões de princípio".
António Ramalho, que falava aos jornalistas à margem da conferência "O Turismo como pilar da economia nacional", promovida pelo banco a que preside e que hoje à tarde decorreu na Universidade do Algarve, adiantou que a administração e o Fundo de Resolução aguardam, para já, "as melhores condições para que essa transação seja feita".
Questionado pelos jornalistas sobre a hipótese de a venda do banco passar pela entrada em bolsa, aquele responsável disse não querer falar "em mais soluções", quando "as que estão em cima da mesa estão a correr bem".
Segundo António Ramalho, apesar dos prejuízos registados no primeiro semestre de 2016, a administração está "particularmente concentrada no equilíbrio do balanço", pelo que aponta 2017 como "o ano da conta dos resultados".
Esta semana, o presidente do Novo Banco dirigiu uma carta aos seus colaboradores, já publicada na comunicação social, na qual assume algumas prioridades para o banco, nesta fase.
Na missiva, António Ramalho refere que a administração "continua a apoiar intensamente o Fundo de Resolução na venda direta" e que está em vias de "terminar os trabalhos essenciais à preparação de um eventual IPO [Oferta Pública Inicial] para institucionais".
A conferência promovida pelo Novo Banco no Algarve foi encerrada pelo ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral.
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