O caso está relacionado com a empresa brasileira Odebrecht e Martin disse que as cartas derivam de uma resolução daquele tribunal, datada da semana passada, que “declara a suspensão” de Maduro como presidente e a sua desqualificação para exercer cargos públicos no âmbito da investigação.

Nas cartas enviadas ao ministro da Defesa, Vladimir Padrino Lopez, e ao diretor do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin), Gustavo Gonzalez Lopez, o presidente do STJ “legítimo” insta-os a deterem Maduro como “medida preventiva”.

Na resolução, os magistrados já tinham solicitado à Guarda Nacional Bolivariana para deter Maduro.

Em março, o mesmo tribunal admitiu uma ação da ex-procuradora-geral Luísa Ortega (também exilada) na qual Maduro é acusado de crimes de corrupção relacionados com a construtora Odebrecht.

A denúncia de Ortega relaciona-se com “pagamentos feitos a funcionários públicos e empresas fantasmas por parte da construtora” brasileira.