As medidas serão aplicadas “nos distritos afetados até dezembro de 2019″, disse o chefe de Estado numa declaração à nação a partir da cidade da Beira.
O Governo moçambicano decidiu suspender todas as taxas cobradas no sistema nacional de saúde e está a organizar uma campanha de vacinação contra a cólera.
Na distribuição de eletricidade, o executivo de Filipe Nyusi vai reduzir para metade o valor da fatura da indústria e comércio.
Os agricultores vão beneficiar de uma distribuição gratuita de mil toneladas de sementes, além de 100 mil utensílios agrícolas.
Nos transportes ferroviários, o Governo moçambicano também vai reduzir em 50% as tarifas para os passageiros nas linhas de Sena e Machipanda, que atravessam a região centro, afetada pelo ciclone, bem como no transporte de materiais de construção.
Para os alunos afetados, o executivo de Filipe Nyusi decidiu redistribuir livros e cadernos escolares.
“O Governo vai acelerar ainda o processo de reabilitação dos sistemas de água, energia, escolas e vias de acesso para permitir a rápida normalização da vida”, concluiu.
As medidas vão constar de um plano de reconstrução da província, um documento que está ainda a ser elaborado.
Moçambique foi o país mais afetado pelo ciclone Idai, com 468 mortos e 1.522 feridos já contabilizados pelas autoridades, que dão ainda conta de mais de 135 mil pessoas a viverem em 159 centros de acolhimento.
O ciclone afetou cerca de 800 mil pessoas no centro do país, mas as Nações Unidas estimam que 1,8 milhões precisam de assistência humanitária urgente.
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