Segundo a Presidência da Coreia do Sul, citada pela imprensa sul-coreana, Yoon visitou a cidade de Bucha, palco de um massacre de civis atribuído ao exército russo, antes de se encontrar com Zelensky.

“O presidente (da Coreia do Sul] visitou primeiro o local do massacre em Bucha, perto da capital Kiev, bem como a cidade de Irpin, onde os ataques com mísseis se concentraram em zonas residenciais civis”, disse a Presidência sul-coreana, acrescentando que o encontro entre os dois líderes terá lugar no final do dia de hoje.

Segundo a agência noticiosa oficial sul-coreana Yonhap, no encontro, Yoon e Zelensky vão discutir as áreas em que Seul pode aumentar a sua assistência.

A visita do presidente sul-coreano surge num quadro de dúvidas por a política oficial de Seul impedir a prestação de ajuda letal a países em conflito.

A Coreia do Sul enviou ajuda humanitária e prometeu assistência adicional à Ucrânia no valor de 200 milhões de euros em pacotes que incluem equipamento de desminagem e veículos de evacuação médica de emergência.

No entanto, de acordo com os dados do Instituto Kiel para a Economia Mundial divulgados pela revista Time, este valor é inferior aos montantes fornecidos por economias mais pequenas, como a República Checa, a Eslováquia e a Suécia.

A Ucrânia está muito interessada numa possível ajuda sul-coreana porque as forças armadas da Coreia do Sul são especializadas em responder ao equipamento de combate de origem soviética, uma vez que é o mesmo que é utilizado pela vizinha Coreia do Norte.

Yoon chegou à Ucrânia depois de ter visitado a Polónia e de participar na cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), que decorreu em Vílnius.