“A União Europeia procura distanciar-se da Turquia. Faremos a nossa própria avaliação da situação e poderemos tomar outra direção”, declarou o chefe de Estado turco, antes de partir para Nova Iorque, para participar na Assembleia Geral das Nações Unidas.

Erdogan foi questionado pela imprensa depois de o Comissário Europeu para o Alargamento ter exigido a Ancara progressos na democracia.

“As negociações de adesão estão atualmente paralisadas. Para que sejam retomadas, existem critérios muito claros (…) que devem ser tidos em conta, ligados à democracia e ao Estado de direito”, tinha avisado o comissário húngaro, Oliver Varhelyi, quando visitou a capital turca a 06 de setembro passado.

A Turquia, ainda oficialmente candidata à UE, apresentou a sua candidatura em 1987 à então Comunidade Económica Europeia e em 1999 à União Europeia, mas as negociações de adesão iniciadas em 2005 estão paralisadas há vários anos.

As relações tornaram-se muito tensas desde a tentativa fracassada de golpe de Estado em julho de 2016 na Turquia e as purgas massivas contra opositores e jornalistas que se seguiram.