“Entrámos em Afrin, Yarábulus e Al-Bab, e agora vamos entrar no leste do Eufrates”, anunciou o Presidente turco durante a inauguração de uma autoestrada em Bursa, transmitida em direto pela rede de televisão NTV.
Recep Tayyip Erdogan referia-se à ocupação de extensas partes do noroeste da Síria em duas campanhas militares, realizadas em 2016 e 2018.
Citado pela agência EFE, Erdogan disse ainda ter “partilhado a informação com a Rússia e os Estados Unidos”, mas sem especificar as datas em que planeia avançar com a operação.
O Presidente turco considerou que a Turquia não pode “continuar quieta”.
“Somos pacientes até um certo ponto”, mas “essa paciência tem um fim”, advertiu.
No passado dia 23 de julho, dois morteiros lançados de território sírio atingiram a cidade turca de Ceylanpinar, causando seis feridos, no primeiro incidente desse tipo registado em vários anos.
O governo turco também justificou a intervenção na região de Afrin, no extremo noroeste da Síria, alegando contínuos disparos de artilharia por parte das forças curdas locais.
A região leste do rio Eufrates está sob controlo das milícias curdas YPG, aliadas dos Estados Unidos, e que Ancara considera como sendo uma organização terrorista devido aos laços que mantém com o ilegalizado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
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