Problemas técnicos impediram a divulgação dos resultados na segunda-feira e apenas permitiram que ainda fossem publicitados 71% dos sufrágios (às 07h00, em Lisboa), ignorando-se ainda quando serão conhecidos na totalidade.
Os resultados indicam que Pete Buttigieg, que foi presidente da Câmara de South Bend, no estado de Indiana, tem 26,8% destes delegados-equivalente, seguido por Sanders, com 25,2%, Elizabeth Warren, com 18,4%, e Joe Biden, com 15,4%.
Esta métrica corresponde à ponderação dos votos expressos nos 1.765 pontos de votação e traduzi-dos em delegados do estado a atribuir aos candidatos para a convenção final de escolha do candidato presidencial democrata.
A votação no estado do Iowa atribui um total de 41 delegados, ou seja, apenas 1 por cento do total nacional. No entanto, desde 2000 que o vencedor das primárias democratas no Iowa foi sempre o nomeado do partido para as eleições presidenciais.
Mas na métrica dos votos popular, divulgada pelos democratas este ano pela primeira vez, Sanders lidera com 27.088 (24,53%), à frente de Buttigieg (23.666), Warren (20.848) e Biden (16.179).
Os outros candidatos têm votações muito inferiores, ou mesmo insignificantes: Amy Klobuchar (14.032), Andrew Yang (5.760), Tom Steyer (1.879), Michael Bloomberg (112), Michael Bennet (96), Deval Patrick (46) e Tulsi Gabbard (12).
Buttigieg já reagiu aos resultados conhecidos e declarou aos seus apoiantes reunidos em Manchester, no estado do New Hampshire, que foi uma “vitória fantástica”.
Nas suas declarações, recordou que a sua campanha “começou há um ano, com quatro (colaboradores) permanentes, sem qualquer nome conhecido, sem dinheiro, mas com uma grande ideia”.
O facto de, um ano depois, “esta campanha se ter colocado na cabeça da corrida para substituir o presidente atual (…) representa uma vitória fantástica”.
Buttigieg, de 38 anos, ex-mayor de South Bend, Indiana, é considerado um político moderado. Desconhecido do grande público há menos de um ano, o ex-militar, que serviu no Afeganistão, é assumidamente gay.
No ano passado, o seu casamento com Chasten Glezman foi amplamente abordado pelos órgãos de comunicação locais, com os norte-americanos a questionarem-se se esta seria a vez de um casal do mesmo sexo vir a morar na Casa Branca.
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