“Eu acho que foi uma prova largamente superada”, declarou à agência Lusa, adiantando que o “relatório de análise dos inquéritos” que foram feitos às entidades será apresentado dia 22 e que “o resultado é muito positivo”.
Diretor-geral do Gabinete Nacional de Segurança (GNS), que tem como subdireção-geral o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), que organizou o exercício, o almirante Gameiro Marques disse que os intervenientes “ficaram muito agradados da forma como correu” o teste e “alcançaram os objetivos”.
O responsável realçou ainda o facto de ter havido “grande colaboração, grande partilha e (..) conhecimento” das pessoas, considerando que “foi muito profícuo”.
“Um aspeto positivo do exercício” foi permitir detetar “fragilidades em algumas áreas de procedimentos que precisam de ser melhoradas”, disse o almirante, explicando que o “grande desígnio” em incidentes de cibersegurança “é minimizar o tempo que medeia entre a deteção e a reação”.
“(…) amanhã há mecanismos que estavam instituídos que vão ser melhorados e há mecanismos que nem estavam instituídos que vão ser criados. Portanto no conjunto, (…) acho que Portugal sai beneficiado”, adiantou.
Entre “jogadores” e observadores, participaram no Exercício Nacional de Cibersegurança 50 entidades, públicas e privadas, todas nacionais.
Militares, autarquias, empresas, autoridades portuárias e aeronáuticas, jornalistas entre outros, ensaiaram na quarta-feira e hoje como devem reagir e coordenar-se em caso de um ciberataque.
O Centro Nacional de Cibersegurança, criado pelo Governo em 2015, é, legalmente, a “autoridade nacional especialista em matéria de cibersegurança, junto das entidades públicas e das infraestruturas críticas” e tem por missão garantir que “o ciberespaço é utilizado como espaço de liberdade, segurança e justiça”.
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