De acordo com a mesma fonte, na mensagem, Alexander de Croo acrescenta que “as autoridades belgas estão a trabalhar com a embaixada de Portugal para o apoio às respetivas famílias”.
As autoridades belgas confirmaram no sábado um total de cinco mortos no acidente num edifício em construção ocorrido na sexta-feira em Antuérpia, na Bélgica, indicando que dois são de nacionalidade portuguesa, havendo ainda dois por identificar.
Momentos antes, o porta-voz da polícia de Antuérpia, Willem Migom, dissera que existe “quase a certeza de que há três vítimas portuguesas, uma romena e uma vítima da Rússia”.
A Lusa questionou o Ministério dos Negócios Estrangeiros sobre o total de vítimas de nacionalidade portuguesa neste acidente em Antuérpia, com a tutela a indicar que os dados que tem é de "um nacional morto e um hospitalizado", aguardando indicação por parte das autoridades belgas relativamente às últimas vítimas mortais.
O Governo já contactou a família do cidadão português cuja morte tem confirmada e disponibilizou o seu apoio, disse a secretária de Estado das Comunidades Portuguesas.
Em declarações à Lusa, Berta Nunes confirmou que o português que morreu na obra “é um dos três nomes” que o Ministério dos Negócios Estrangeiros belga tinha enviado na sexta-feira para a embaixada portuguesa, uma situação que levou inicialmente o executivo – e depois o Presidente da República - a lamentar a morte de três cidadãos nacionais.
O colapso parcial do estaleiro de construção de uma escola em Antuérpia deixou ainda nove pessoas feridas e que se encontram internadas em quatro unidades hospitalares da região: quatro em perigo de vida, quatro em estado grave e um ferido ligeiro. A escola ainda se encontrava em construção e não havia alunos presentes, desconhecendo-se as razões na origem deste desastre.
O embaixador português, que esteve na sexta-feira no terreno do acidente, acompanhou a visita do Rei Filipe da Bélgica, que visitou o local no sábado.
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