O homem acusado de disparar quatro vezes sobre Boris Nemtsov, Zaour Dadaiev, foi condenado a 20 anos de prisão, enquanto os seus quatro coacusados, todos originários de repúblicas muçulmanas da Chechénia e Inguchétia, receberam penas de entre 11 e 19 anos em regime “severo”.
O tribunal não conseguiu determinar quem mandou assassinar Nemtsov, uma das principais figuras da oposição do Presidente russo, Vladimir Putin.
A detenção em regime “severo” implica menos visitas de familiares ou próximos e menos tempo de recreio do que o regime “normal”.
Os cinco homens, que estavam a ser julgados desde outubro de 2016, alegaram estar inocentes dos crimes imputados e foram considerados culpados por um coletivo de jurados — chamado a pronunciar-se apenas sobre a culpa – no passado dia 29 de junho.
No dia em que Zaour Dadaiev, Chadid e Anzor Gubachev, Temirlan Eskerkhanov e Khamzat Bakhaiev foram considerados culpados, o advogado da família Nemtsov qualificou como “fiasco total” o inquérito sobre a morte do político.
A polícia russa continua a procurar um sexto homem, Ruslan Mukhudinov, também checheno, identificado em dezembro de 2015 como o mandante presumível do crime.
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