A garantia de ser um “processo irreversível” acontece depois de os países da União Europeia (UE) terem acordado no final de dezembro, de forma unânime, o ingresso gradual da Roménia e da Bulgária, após a Áustria ter revertido o veto que exerceu em 2022.
A decisão da UE traduz, a partir de 31 de março, a eliminação de controlos nas fronteiras, por agora ao nível do transporte aéreo e marítimo.
Segundo Ciolacu, citado pela agência noticiosa Agerpres, a decisão comunitária resultou de um trabalho conjunto “bem coordenado” que determinou “por fim” uma decisão política sobre alterações no controlo fronteiriço com o espaço comunitário.
Bucareste continuará a trabalhar, através dos ministérios competentes, para garantir que o “processo seja finalizado este ano”, isto é que o transporte terrestre seja também englobado no acordo.
Apesar das garantias da Comissão Europeia e do Parlamento Europeu de que a Bulgária e a Roménia — membros da UE desde 2007 — estão preparados para integrar Schengen, a Áustria tinha vetado a decisão por recear uma maior chegada de imigrantes e refugiados procedentes dos dois países.
O Tratado de Schengen estabelece a livre circulação de pessoas, serviços e bens entre os Estados-membros da União Europeia.
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