Na IV Cimeira do Turismo Português, a decorrer em Lisboa, o governante acrescentou que o Governo aguarda o estudo sobre as questões ambientais e disse que serão desenvolvidas “todas as ações” que sejam necessárias.
Com a transformação da atual base militar do Montijo em aeroporto complementar da região Lisboa a ser apontada como a solução mais viável, Pedro Marques garantiu que a “instalação [do novo aeroporto] respeitará obviamente todas as orientações e medidas para mitigar o impacto ambiental”.
Já o “processo de acordo técnico e financeiro está muito adiantado”, garantiu o governante, acrescentando que a solução será “explicada em breve”.
Pedro Marques adiantou que a infraestrutura Humberto Delgado irá manter-se como “o principal aeroporto e a solução não se resume só ao Montijo”.
O aeroporto de Lisboa terá investimentos a curto prazo, num processo que se irá iniciar antes da abertura do Montijo, prevista para 2022.
Na quarta-feira, o presidente executivo da ANA - Aeroportos de Portugal informou estarem a "chegar ao fim" as negociações com o Estado sobre a “parte económica” do novo aeroporto do Montijo.
Na comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas, Thierry Ligonnière referiu que, depois de encerradas essas negociações, “a ideia é passar o mais rápido possível para a realização” da transformação da atual base militar em infraestrutura complementar do aeroporto de Lisboa.
Aos deputados, o responsável notou o objetivo da concessionária da gestão de aeroportos de ter reequilíbrio financeiro com este projeto, já que “não precisa de ganhar mais dinheiro, mas não deseja perder dinheiro”.
Na equação do Montijo, segundo o responsável, estão ainda a manutenção das “taxas num nível atrativo” e que não haja intervenção financeira do Estado, o que “é desafiante” e as negociações foram demoradas, mas “está a chegar ao fim a parte económica”.
O responsável garantiu ainda que não haverá financiamento do Montijo através de taxas aplicadas a outros aeroportos nacionais.
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