Desde janeiro, o índice de produtibilidade hidroelétrica anual situou-se em 1,17, enquanto o índice de produtibilidade eólica registou 1,03, ambos acima da média histórica (1).
Entre janeiro e julho, a produção renovável abasteceu cerca de 57% do consumo, dos quais 27% de energia hidroelétrica, 23% de eólica, 5% de biomassa e 1,5% de fotovoltaica.
Por sua vez, no mesmo período, a produção não renovável abasteceu os restantes 43% do consumo, repartido pelo gás natural (25%) e pelo carvão (18%).
Segundo a REN, o saldo de trocas com o estrangeiro foi exportador, equivalendo a 7% do consumo nacional.
Em julho, o efeito das temperaturas “abaixo dos valores normais para esta altura do ano”, levou o consumo de energia elétrica a registar uma evolução homóloga “negativa”, com menos 0,8%.
No final do mesmo mês, a variação acumulada anual situou-se em 2,9%.
Já o mercado de gás natural continuou a registar “uma tendência de redução do consumo”, devido à quebra no segmento de produção de energia elétrica.
Nos primeiros sete meses do ano, o consumo de gás natural registou uma variação de menos 7,6%, em comparação com o mesmo período do ano anterior, potenciada por uma contração de 28% no mercado elétrico.
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