“A Volta Portugal tem gerado algumas fricções depois de, desde há dois anos, a segurança da prova ser da responsabilidade da PSP caso comece dentro das localidades. É a PSP que faz toda a prova e nós contestamos isto”, disse o presidente da ASPIG à agência Lusa.
José Alho explicou que a GNR forma um destacamento eventual que durante 15 dias percorre todo o país e faz um reconhecimento de todo o itinerário, já que a prova se realiza em 94% do território continental.
“Existe uma preparação antecipada com os comandantes territoriais, um trabalho imenso antes de se iniciar a prova e depois são duas entidades, numa dualidade de forças de segurança, que fazem a volta”, criticou.
Para José Alho, “durante décadas, um destacamento eventual de militares da Brigada de Trânsito da GNR foi encarregado de assegurar a segurança da Volta a Portugal em Bicicleta, tendo-o feito com eficácia e eficiência reconhecidas por todos os quadrantes da sociedade portuguesa”.
A associação defende que na lei orgânica da GNR, que está em discussão, sejam reativadas as brigadas territoriais, fiscal e de trânsito.
Entre hoje e sábado, o trânsito vai estar condicionado em várias artérias de Lisboa e de Vila Franca de Xira, devido à 79.ª edição da Volta a Portugal em bicicleta.
A 1.ª etapa da 79.ª Volta a Portugal tem o seu início no sábado em Vila Franca de Xira, às 12:30, junto ao Parque Urbano do Cevadeiro, terminando em Setúbal.
O pelotão irá atravessar várias artérias de Vila Franca, nomeadamente a EN 10, o Largo 5 de Outubro, a Rua 1.º de Dezembro, a Rua Serpa Pinto, a Rua do Curado, a Rua Joaquim Monteiro, a Rua do Telhal e a Avenida Barrancos de Cegos, seguindo em direção a Castanheira do Ribatejo.
A PSP destacou que ao longo dos trajetos haverá polícias a proceder aos cortes desvios do trânsito com o intuito de manter a fluidez rodoviária, informando dos itinerários alternativos.
A 79.ª edição da Volta a Portugal em bicicleta vai ser disputada até dia 15.
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