À margem de uma cerimónia que assinalou o dia da mulher no Comité Olímpico de Portugal (COP), João Paulo Rebelo disse que “está tudo assinadíssimo e foi tudo assinado poucos dias depois da gala” do organismo, que aconteceu em novembro.
“Os contratos estão assinados e os compromissos financeiros a serem cumpridos, e isso é uma novidade. A serem cumpridos desde o início do ano, sem ter havido qualquer lapso, ou qualquer período no vazio. Acabou o contrato do Rio2016 e sem haver nenhum lapso temporal iniciámos o apoio ao projeto Tóqui2020”, afirmou o governante à agência Lusa.
Na segunda-feira, no Centro de Alto Rendimento (CAR) de atletismo, no Jamor, em Oeiras, serão apresentados oficialmente os contratos programa, que contemplam 18,5 milhões de euros para a preparação olímpica, mais dois milhões do que para o Rio2016, e 6,9 para os paralímpicos, num aumento de 3,1 relativamente aos Jogos anteriores.
Para o presidente do COP, José Manuel Constantino, os valores do contrato programa para os Jogos Olímpicos são “aqueles que são possíveis”.
“Naturalmente a nossa proposta era superior àquela que foi consensualizada, mas compreendemos perfeitamente que o país tem outras necessidades e que a proposta que o Governo consensualizou com o COP é uma proposta que nos satisfaz, porque tem um aumento significativo relativamente ao passado, portanto é um assunto que para nós não é sequer polémico”, afirmou à agência Lusa.
Constantino disse ainda que aceita estes valores e considerou que neles “se reflete o esforço que o Governo fez para melhorar o conjunto de condições que oferece aos atletas para a sua preparação desportiva com vista à sua participação nos Jogos Olímpicos”.
A cerimónia de segunda-feira vai ser presidida pelo primeiro-ministro, António Costa, e as apresentações dos programas estão a cargo dos presidentes dos Comité Olímpico de Portugal (COP), José Manuel Constantino, e do Comité Paralímpico de Portugal (CPP), José Lourenço.
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