No documento, a autoridade regional, tendo por base as informações do Comando Regional de Operações de Socorro e do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), indica que o estado do tempo no arquipélago da Madeira vai estar condicionado, nas próximas 48 horas, pela “ação conjunta do anticiclone dos Açores e de depressões sobre a Península Ibérica e sobre o noroeste de África, que transportam ar frio polar marítimo modificado”.
De acordo com a nota, esta situação vai ocasionar “grande nebulosidade, chuva e aguaceiros pontualmente moderados, que serão de neve nos pontos mais altos da ilha da Madeira, vento forte e mar agitado”.
Quanto às temperaturas, no Funchal vão oscilar entre os 12 e os 17 graus centígrados, enquanto no Pico do Areeiro a mínima pode descer até aos dois graus negativos.
O vento será também temporariamente muito forte na parte norte da ilha, estando previstas rajadas até aos 130 quilómetros/hora, sobretudo nas terras altas e extremos leste e oeste da Madeira e no Porto Santo.
Na costa norte da Madeira e no Porto Santo estão previstas ondas até os 6,5 metros, refere a mesma informação.
Os avisos laranja para ondulação e vento forte na costa norte vão estar em vigor até às 09:00 de quinta-feira, sendo da mesma gravidade na costa sul até às 24:00 de quarta-feira.
Nas zonas montanhosas da Madeira, o aviso laranja está ativo até às 06:00 de quinta-feira.
Entre as recomendações devido às previsões de vento forte, pode ler-se que devem ser retirados os objetos das varandas, evitadas as viagens em zonas afetadas por estas condições atmosféricas, dar a devida atenção às estruturas montadas (andaimes, toldos, tendas, telhados) que possam ser afetados pelas fortes rajadas e à possível queda de árvores.
A Proteção Civil também desaconselha a circulação nas zonas costeiras e nas zonas de risco de erosão na costa, alertando os proprietários de edifícios junto às praias.
Devido à descida de temperatura, recomenda o uso de roupa adequada para a época e que a população evite atividades físicas intensas que obriguem a um maior esforço.
Em matéria de circulação automóvel, destaca os cuidados para a formação de gelo nas estradas, devendo os condutores evitar parar ou abandonar as viaturas na faixa de rodagem, “contribuindo para o aumento do congestionamento de transito”, e as situações de encerramento e condicionamento de vias.
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