"Baião é a situação que inspira maior cuidado. Pensamos durante o dia de hoje dar o incêndio como dominado". Foi esta a informação partilhada  pelo comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, no ponto de situação diário realizado na sede desta entidade, em Carnaxide.

Apesar da melhoria das condições meteorológicas, o estado de alerta mantém-se. "Não podemos baixar a guarda, o risco de incêndio continua a ser elevado e muito elevado. Já partimos com uma situação de seca e agudizou-se com este episódio. Qualquer ignição pode dar grandes incêndios".

André Fernandes sublinhou que a situação dos incêndios no país “ainda é extrema”, pelo que “ainda está a ser avaliada” se será possível suspender no domingo a situação de contingência. “Estamos ainda a avaliar” a situação, reiterou, adiantando que “este fim de semana será de vigilância extrema”.

“Apesar da melhoria das condições meteorológicas, as condições ainda são extremas”, afirmou André Fernandes, num balanço feito na ANEPC, em Carnaxide, Oeiras.

No dia seguinte à queda de um avião em Foz Côa que provocou a morte ao piloto que o comandava, André Fernandes admitiu que a equipa do dispositivo de combate “tem um sentimento de perda” e adiantou que o acidente está a ser alvo de “uma investigação em curso” para perceber os contornos do que aconteceu.

Sobre os meios envolvidos, foi dado nota do seguinte:

  • 668 operacionais nos diferentes teatros de operações
  • bombeiros garantem 17 grupos de reforços
  • 9 máquinas de rastro
  • 2 companhias GNR
  • 1 veículo de reforço do SIRESP
  • 4 pelotões militares

Houve um total de 195 ocorrências a que foi necessários dar assistência e 1 morto a assinalar, o do piloto do avião que ontem se despenhou. 869 pessoas foram retiradas dos locais onde vivem em ações de prevenção.