A avenida da Índia estará encerrada entre o Centro Cultural de Belém e a rua D. Carlos I e com fortes restrições na zona do Cais do Sodré.
Segundo o comissário Pimentel, da PSP, as restrições de circulação deixarão de vigorar à medida que os enfermeiros forem chegando à Assembleia da República, para onde segue o protesto que está a decorrer até às 14h00 junto ao Palácio de Belém.
Os enfermeiros irão ser recebidos no parlamento pelo menos pelo grupo parlamentar do Bloco de Esquerda, disse à agência Lusa o delegado sindical Luís Mós.
Depois do protesto junto ao parlamento, os enfermeiros seguem para a residência oficial do primeiro-ministro, levando a restrições no trânsito também na Calçada da Estrela e na rua de S. Bento.
Os enfermeiros cumprem hoje o último de cinco dias de greve nacional, sendo que, durante os quatro primeiros dias de paralisação a adesão dos profissionais rondou valores entre os 80 e os 90%, segundo o Sindicato dos Enfermeiros, que marcou a protesto em conjunto com o Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem.
Várias cirurgias programadas foram adiadas e muitas consultas foram canceladas.
Os enfermeiros reivindicam a introdução da categoria de especialista na carreira de enfermagem, com respetivo aumento salarial, bem como a aplicação do regime das 35 horas de trabalho para todos os enfermeiros, mas a Secretaria de Estado do Emprego considerou irregular a marcação desta greve, alegando que o pré-aviso não cumpriu os dez dias úteis que determina a lei.
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