Segundo o jornal, o partido está, inclusivamente, a pedir aos dirigentes locais que assumam estas despesas como “contribuições”. O maior número de casos regista-se nas distritais de Coimbra, Setúbal e Porto.

Além das quotas e donativos (receitas próprias), os partidos são financiados pelo Estado sempre que conseguem obter, no mínimo, 50 mil votos, mesmo que isso não implique representação parlamentar. Cada voto vale 2,84 euros. As campanhas eleitorais são financiadas à parte. É ainda possível aos partidos contar com contribuições de membros eleitos.

Segundo o Jornal de Notícias, o PS registou um passivo de 21 milhões de euros em 2015, sendo que a maior fatia corresponde a empréstimos, sobretudo de curto prazo, e dívidas a fornecedores. No ano anterior, o passivo foi de 18,8 milhões de euros.