Por seu lado, o primeiro vice-presidente da bancada do PSD, Adão Silva, afirmou que a candidatura de Correia de Campos é apresentada exclusivamente pelo PS e não é subscrita pelos sociais-democratas, pelo que cada deputado deverá “votar livremente” na aceitação ou não do nome do antigo ministro da Saúde.
A eleição será feita pelos deputados da Assembleia da República em 20 de dezembro.
Na primeira vez que foi proposto para presidir ao CES, em 2016, Correia de Campos só à segunda tentativa conseguiu alcançar os dois terços necessários dos votos.
O antigo ministro socialista foi eleito em outubro de 2016 com 146 votos favoráveis entre os 219 deputados votantes, depois de em julho ter falhado a primeira eleição, obtendo apenas 105 votos.
Na altura, o ‘falhanço’ na eleição deveu-se a dificuldades negociais entre PS e PSD na indicação de nomes para os órgãos externos da Assembleia da República.
De acordo com o regimento da Assembleia da República, o candidato a presidente do CES terá de ser sujeito a uma audição prévia no parlamento.
(Artigo atualizado às 21:19)
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