Agostinho Pinto foi presidente da Câmara de Ribeira de Pena durante três mandatos consecutivos, não se podendo recandidatar ao cargo nas eleições de 2013 devido à limitação de mandatos.
Nas últimas autárquicas, o PS ganhou com 2.622 votos (50,43%), ficando o PSD em segundo lugar com 1.866 votos (35,89%), o movimento independente Unidos por Ribeira de Pena conseguiu 273 votos, o Partido da Terra (MPT) 145, o CDS-PP 99 e a CDU 45 votos.
Agostinho Pinto foi eleito numa coligação PSD/CDS-PP e, na primeira vitória, por uma diferença de apenas dois votos.
O candidato afirmou à agência Lusa que, nas eleições deste ano, o PSD vai avançar sozinho.
“Houve uma aproximação com o CDS mas chegamos à conclusão que devíamos ir isolados”, sustentou.
Agostinho Pinto, 59 anos, disse à Lusa ter sido desafiado pelas pessoas para voltar à câmara e que foi convidado pelo partido e, por isso, decidiu candidatar-se de novo à presidência deste município.
“Acredito que podemos fazer diferente, ter uma política de proximidade com a população, ouvir as pessoas, ter um diálogo aberto e franco. Foi isso que fiz durante 12 anos e é esse trabalho que quero continuar”, frisou.
Agostinho Pinto quer apostar no “desenvolvimento do concelho” para criar emprego e fixar os jovens. A sua prioridade vai também para o apoio aos mais carenciados.
O candidato defende que é preciso criar “um bom sistema de ensino, de empregabilidade e de saúde” para dar as melhores condições de vida às populações locais, numa altura em que "as grandes obras já estão feitas".
É preciso ainda, defendeu, saber aproveitar a oportunidade criada pelas barragens do Alto Tâmega, que estão a ser construídas neste território.
O candidato foi professor e diretor de um colégio no Porto durante 19 anos até ser desafiado a candidatar-se às autárquicas em 2005.
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