Os sociais-democratas vila-condenses justificaram a decisão, tomada em Assembleia de Militantes, com a “deterioração da relação de confiança e falta de articulação política entre o vereador Pedro Soares e a Comissão Política Concelhia”.
“Esta falta de articulação foi-se verificando na total indisponibilidade de Pedro Soares, quer em reunir e trabalhar de forma plena com a Comissão Política Concelhia, quer pela sua falta de vontade de concertar ações e trabalho político conjunto, sempre pautando a sua atuação política de forma totalmente independente e sem dar qualquer conhecimento à Comissão”, pode ler-se num comunicado emitido pelo PSD/Vila do Conde.
O partido disse que houve um “esforço para chamar o vereador ao diálogo”, mas que a conduta de Pedro Soares foi de “total revelia, deixando até de remeter há meses toda a documentação e conhecimento da sua atividade na vereação”.
No mesmo texto, o PSD/Vila do Conde relata uma entrevista dada por Pedro Soares a uma rádio local, onde o vereador, segundo o partido, terá “atacado de forma ignóbil e inexplicável os militantes e a democracia de umas eleições, só porque não foi reeleito Presidente desta Comissão Política”.
“Estas declarações do vereador Pedro Soares comprometem de forma grave e séria a relação de confiança e a dignidade que deve subsistir aos eleitos por um partido político, sendo o culminar de processo de falta de articulação que se arrasta há largos meses”, pode ler-se no comunicado assinado por Luísa Maia, atual presidente do PSD/Vila do Conde.
Contactado pela Agência Lusa, Pedro Soares não quis pronunciar-se sobre o assunto neste momento, mas prometeu uma reação para “mais tarde”.
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