De acordo com a informação disponibilizada pelo PSD/Madeira, dos 2.242 militantes inscritos, 1.712 exerceram o seu direito de voto, tendo Miguel Pinto Luz obtido 863 votos, enquanto Rui Rio reuniu 544 e Luis Montenegro 275.
Desta votação resultou ainda nove votos brancos e 21 nulos, segundo a mesma nota.
“O PSD/Madeira sublinha a sua coerência neste procedimento e informa que haverá espaço para recorrer, caso venham a ser excluídos ou anulados os votos”, declarou o secretário-geral dos sociais-democratas madeirenses.
José Prada afirmou que “em coerência com a posição assumida, desde a primeira hora, o PSD/Madeira promoveu, ao longo desta tarde, a votação dos cerca de 2.500 militantes do partido que, tendo as suas quotas pagas, tinham toda a legitimidade para exercer o seu direito de voto neste ato eleitoral”.
O responsável salientou que “pese embora toda a polémica que marcou a presente votação”, o secretariado do PSD/Madeira “manteve e reitera a defesa incondicional daqueles que são os interesses dos militantes social-democratas da Região”.
Também reafirmou “a salvaguarda da autonomia estatutária do PSD/Madeira, autonomia essa que, durante mais de 40 anos, foi sempre reconhecida pelas diferentes e sucessivas direções nacionais do partido”.
José Prada argumentou que foi esta mesma autonomia que serviu de “base para a eleição tanto dos presidentes do PSD na Região” como dos líderes nacionais do partido, “sem nunca ter sido antes posta em causa”.
O secretário-geral do PSD/Madeira lamentou que estas eleições tenham sido “desviadas do seu principal propósito” e o tratamento que foi dado aos militantes da única região do país onde o PSD resiste e se mantém na governação, ao fim de 43 anos”.
Prada recordou que “só no ano passado” o PSD alcançou três vitórias eleitorais.
As eleições diretas nacionais do PSD ficaram hoje marcadas pela polémica que surgiu surge devido a uma divergência em matéria de contabilização do número de militantes na Madeira relacionada com o modo de pagamento das quotas.
Segundo um regulamento de quotizações aprovado pelo Conselho Nacional do partido em novembro, este só poderá ser feito por multibanco (através de referência aleatória), cheque, vale postal (apenas autorizado para militantes com 60 anos ou mais), débito direto, cartão de crédito ou MB Way.
A maioria dos militantes na Madeira paga as quotas diretamente na sede, sendo que apenas 104 cumprem os requisitos do novo regulamento.
Nesta corrida à liderança do PSD estão três candidatos, o atual presidente do PSD, Rui Rio, o antigo líder parlamentar Luís Montenegro e o atual vice-presidente da Câmara de Cascais Miguel Pinto.
Nesta corrida à liderança do PSD estão três candidatos, o atual presidente do PSD, Rui Rio, o antigo líder parlamentar Luís Montenegro e o atual vice-presidente da Câmara de Cascais Miguel Pinto.
O presidente do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque também anunciou que o partido iria tomar uma posição caso os votos dos militantes madeirenses fossem rejeitados.
Por seu turno, o ex-presidente do partido e mandatário do candidato Rui Rio, Alberto João Jardim, anunciou que ia impugnar este ato eleitoral por considerar o caderno eleitoral na região “ilegal”.
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