A Divisão de Trânsito “irá incidir as suas ações de fiscalização nas Regras de Circulação das Trotinetas a motor, em toda a área metropolitana de Lisboa, não descorando o estacionamento indevido e abusivo deste tipo de veículos”, anunciou a PSP, em comunicado.
A polícia está em articulação com a Câmara Municipal de Lisboa, nomeadamente com os serviços de mobilidade e Polícia Municipal, no acompanhamento desta realidade na cidade de Lisboa, refere a PSP, em comunicado.
A Câmara de Lisboa exigiu também às operadoras de trotinetas que o Bairro Alto e a Colina de Alfama fossem consideradas “zonas vermelhas”, nas quais passou a ser impossível abandonar os veículos, explicou à Lusa fonte oficial do gabinete do vereador da Mobilidade, Miguel Gaspar (PS).
A medida, que obriga a que as viagens não possam terminar naquelas zonas, está em vigor desde o início do mês.
A Câmara de Lisboa pretende, no futuro, obrigar os utilizadores de trotinetas a colocá-las num sítio designado, numa altura em que a rede daqueles veículos tenha uma densidade mais elevada que permita operacionalizar esta medida, explicou a fonte do gabinete de Miguel Gaspar.
A autarquia está sensível ao espírito daquele tipo de mobilidade, que deverá chegar o mais perto possível do destino, acrescentou.
As trotinetas estão equiparadas a velocípedes, reguladas pelo Código da Estrada e pelo decreto-lei que enquadrada o uso partilhado daqueles veículos, apontou.
A PSP ressalvou, no comunicado, que “esta incidência de fiscalização apenas implica uma especial atenção a este tipo de infração, no entanto esta polícia não deixará de proceder em conformidade com qualquer outra detetada”.
Em Lisboa circulam entre 2 mil a 2 mil e 500 trotinetas elétricas, estando perto de 400 locais identificados para paragem na via pública, através de autocolantes, de acordo com dados do vereador da Mobilidade fornecidos ao jornal económico ‘online’ Eco.
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