“Nessa janela temporal, a PSP concretizou 7.554 ações de vigilância e fiscalização, envolvendo 11.994 polícias que percorreram um total de 88.662 quilómetros, apoiados por 4.114 viaturas”, indica um comunicado da PSP sobre a atividade de vigilância e fiscalização desenvolvida na área da sua competência territorial.
A PSP assegurou ainda 1.397 ações de sensibilização e informação sobre a prevenção dos fogos, que envolveram 4.365 cidadãos, sendo que estas ações incidiram sobre as regras sobre o uso do fogo, índice de risco de incêndio rural, definição de zonas críticas e redes de faixas de gestão de combustível.
Adicionalmente, através da linha de emergência 112, cuja operacionalidade, controlo e gestão são permanentemente asseguradas pela PSP, esta polícia recebeu e encaminhou no mesmo período de tempo (fevereiro/outubro) 13.871 chamadas relacionadas com os fogos, que corresponde a uma média diária de 60 contactos telefónicos.
Segundo a PSP, dos 115 autos de contraordenação, as infrações mais comuns foram o incumprimento de medidas preventivas (não realização de ações e trabalhos de gestão de combustível), a realização de queima de sobrantes (queimadas) e fogueiras sem autorização ou em janelas temporais proibidas e o depósito ilegal ou irregular de madeiras e de outros produtos inflamáveis.
A atividade decorreu da condição da PSP enquanto organismo integrante do Sistema Integrado de Operações e Socorro, envolvido neste esforço nacional pela Diretiva Operacional Nacional nº2 — DECIR (Dispositivo Especial de Combate a Incêndios) de 2020, emitida pela Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
No comunicado, a PSP apela ainda a todos os cidadãos que preparem atempadamente as ações de gestão de matéria combustível nos terrenos, especialmente os que circundam áreas habitacionais.
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