O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou, esta madrugada, a candidatura do ex-Presidente brasileiro, preso desde abril e obrigado a cumprir uma pena de prisão de 12 anos e um mês por suposta prática dos crimes de corrupção e branqueamento de capitais.
Sem esperar a votação do último dos sete juízes do TSE, o PT divulgou uma nota denunciado uma suposta “violência cometida” contra o antigo chefe de EStado e anunciou que iria “apresentar todos os recursos aos tribunais para que sejam reconhecidos os direitos políticos de Lula [da Silva], previstos na lei e nos tratados internacionais ratificados pelo Brasil”.
“Vamos defender Lula [da Silva] nas ruas, com o povo, porque Lula [da Silva] é o candidato da esperança”, disse a liderança do PT no comunicado.
“É uma mentira dizer que a lei impede a candidatura de qualquer um que tenha sido condenado em segunda instância”, continuou o partido, citando 145 candidatos que disputaram eleições municipais em 2016 e que como Lula da Silva tiveram seus registos de candidatura indeferidos pela Justiça eleitoral brasileira.
O PT também invocou a recomendação do Comité de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, que recentemente pediu ao Brasil que permitisse que Lula da Silva participasse da eleição presidencial até que todos os seus recursos judiciais fossem ouvidos.
“O Brasil tem a obrigação de se submeter” à decisão do Comité [da ONU], concluiu o PT.
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