“(…) Devemos mobilizar todos os nossos recursos para que a guerra [na Ucrânia] termine logo”, afirmou Soros, no seu discurso durante o seu tradicional jantar com a imprensa no Fórum Económico de Davos.

O filantropo explicou que, “enquanto a guerra prossegue, a luta contra a mudança climática deve ficar em segundo plano”, observando que especialistas dizem que há um atraso e que as “alterações climáticas estão prestes a tornar-se irreversíveis”.

“Isto pode ser o fim da nossa civilização”, alertou.

Soros considera essa perspetiva “particularmente aterrorizante”.

“A maioria de nós aceita a ideia de que, eventualmente, devemos morrer, mas damos como certo que a nossa civilização irá sobreviver”, realçou.

Para Soros, Vladimir Putin “sabe bem o quão vulnerável é a sua posição” e “parece ter reconhecido” o seu “terrível erro” ao invadir a Ucrânia, estando agora a “preparar terreno para negociar um cessar-fogo”.

No entanto, alertou, “o cessar-fogo é inatingível, porque não é confiável”.

“Putin teria que iniciar negociações de paz, o que não fará, porque seria equivalente a renunciar”, frisou.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.