A proposta de paz, de junho passado, inclui a retirada das tropas ucranianas do Donbass e do sul do país, e ainda a renúncia de Kiev à adesão à NATO.
“Os potenciais acordos devem ter em conta os interesses de segurança da Federação Russa, basear-se em novas realidades territoriais e, acima de tudo, abordar as causas profundas do conflito”, de acordo com um comunicado do Kremlin que resume as observações de Vladimir Putin durante a conversa telefónica com Olaf Scholz, a primeira nos últimos dois anos.
Recorde-se que o chanceler apelou a Putin para demonstrar “vontade de encetar negociações com a Ucrânia, com vista a uma paz justa e duradoura” e sublinhou “o compromisso inabalável da União Europeia (UE) com a Ucrânia”, acrescentou a chancelaria.
O executivo alemão informou igualmente que Scholz tinha anteriormente falado com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Esta conversa telefónica de uma hora foi o primeiro diálogo entre os dois líderes desde dezembro de 2022.
Comentários