“Recebemos um convite e temos a intenção de nos deslocarmos à China no decurso do Fórum ‘Uma Faixa, Uma Rota’ que decorre em outubro”, indicou Ushakov citado pelas agências noticiosas russas e numa referência à iniciativa chinesa de investimento global em infraestruturas.
Esta viagem será a primeira de Putin à China desde o início da ofensiva militar russa na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022. Algumas semanas antes do início da invasão, tinha-se deslocado a Pequim no decurso dos Jogos Olímpicos de inverno organizados pelo vizinho chinês.
A Rússia e a China mantêm estreitas relações, que se reforçaram após o início da guerra na Ucrânia e os sucessivos pacotes de sanções ocidentais que atingem a economia russa.
Por sua vez, Pequim optou por não condenar a operação militar russa na Ucrânia.
O Presidente Xi Jinping deslocou-se a Moscovo em março passado, onde declarou que as relações bilaterais “entraram numa nova era”.
Os dois países, que partilham uma estratégia comum de contrariar o que designam de “hegemonia americana”, também reforçaram recentemente as relações no domínio militar.
Em 2017 e 2018, Putin participou na China nas suas primeiras edições do Fórum ‘Uma Faixa, Uma Rota’, ao lado de outros dirigentes internacionais.
Este Fórum destina-se a reforçar o projeto das “Novas rotas da seda”, que devem designadamente permitir desenvolver, através de investimentos chineses, estradas, portos, caminhos-de-ferro e outras infraestruturas no estrangeiro.
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