Um correspondente da AFP no local referiu-se a “numerosos corpos” no interior da mesquita, admitindo-se um balanço mais pesado na explosão, que ocorreu perto das 20:00 locais (16:30 em Lisboa).

O ataque ainda não foi reivindicado, mas desde há um ano que o EI tem atacado por diversas vezes as concentrações e as mesquitas da minoria xiita do Afeganistão.

Um porta-voz da polícia de Herat referiu que o ataque foi perpetrado por dois atacantes, um munido com um colete explosivo e o segundo com uma arma, e que ambos morreram no atentado.

Este ataque surge um dia após um complexo ataque efetuado por quatro assaltantes contra a embaixada do Iraque em Cabul, reivindicado pelo EI e que fez dois mortos entre o pessoal afegão.

O Amaq, órgão de propaganda do EI, reivindicou a operação.

Este foi o primeiro ataque contra a embaixada do Iraque em Cabul, após diversos atentados contra outras missões estrangeiras, e surge em pleno recuo do EI no Iraque a na Síria.

Este grupo ‘jihadista’, que recua no Levante, surgiu no leste do Afeganistão para fundar no início de 2015 o “emirado de Khorasan”, o nome antigo da região. Desde então tem progredido no norte do país, apesar dos ataques aéreos norte-americanos que visam com regularidade as suas posições.

O grupo reivindica desde há um ano diversos atentados sangrentos no centro de Cabul, o primeiro em 23 de julho de 2016 que provocou 84 mortos e 300 feridos entre a minoria xiita afegã.

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