“Todos os 284 voos de e para os aeroportos irlandeses estão a ser operadores normalmente devido ao excelente trabalho dos nossos pilotos e da nossa tripulação de cabine”, afirma a Ryanair numa publicação feita na rede social ‘Twitter’ pelas 17:30 (hora de Lisboa).
De acordo com a companhia, “não se registaram mais impactos para os passageiros além dos 24 voos que já tinham sido cancelados na passada terça-feira”, tendo em conta a paralisação de hoje, e os “passageiros escolheram entre remarcar viagens ou serem reembolsados”.
A Ryanair adianta que, em toda a Europa, vai realizar mais de 2.400 voos hoje, “levando 450.000 passageiros aos seus destinos”.
Já de manhã, a transportadora informou que, apesar da greve convocada pelos pilotos na Irlanda, 75% destes profissionais “estão a trabalhar normalmente”, com os primeiros voos da manhã a partirem a horas.
“Boas notícias: todos os 28 primeiros voos da manhã em Dublin saíram à hora prevista, possibilitando que as famílias viajassem em férias”, referiu, também através do ‘Twitter’.
De acordo com a transportadora aérea, isso aconteceu “devido ao esforço da maioria (75%) dos pilotos, que estão a trabalhar normalmente”.
Na semana passada, os pilotos contratados diretamente pela Ryanair na Irlanda – cerca de uma centena – informaram da greve de hoje e em 24 de julho, depois de a paralisação anterior ter afetado cerca de 5.000 passageiros.
A estes protestos de 24 horas da Associação de Pilotos Irlandeses de Linhas Aéreas (IALPA), filiada no sindicato Fórsa, vão seguir-se as greves dos tripulantes de cabine da Ryanair em Portugal, Espanha, Bélgica e Itália nos próximos dias 25 e 26 de julho.
No dia em que foi anunciada a greve de hoje, a Ryanair instou os pilotos a regressarem à mesa de negociações para abordar os "onze pedidos chave" do sindicato, que incluem, entre outros, o reconhecimento da antiguidade como critério de promoção e a introdução de um sistema que regule a mobilidade entre as bases da companhia aérea.
A companhia, sediada em Dublin, sublinhou que a IALPA não conseguiu avanços depois da paragem de 24 horas convocada para quinta-feira da semana passada, que provocou o cancelamento de cerca de 30 dos 290 voos programados, todos entre a Irlanda e o Reino Unido.
Os cerca de 5.000 clientes afetados receberam a devolução do preço do bilhete ou foram reencaminhados para outros voos para chegar ao destino.
Segundo a companhia aérea, o protesto da IALPA teve um impacto limitado graças, também, aos "esforços da maioria" dos pilotos que trabalharam na quinta-feira "com normalidade", numa referência ao resto dos pilotos na Irlanda, cerca de 250, que estão contratados através de agências ou são autónomos.
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