O terramoto, que ocorreu às 22:00 de sexta-feira (14:00 em Lisboa), teve o epicentro localizado a 27 quilómetros de profundidade e atingiu a ilha de Mindanao, localizada a mais de 700 quilómetros a sudeste da capital filipina, Manila, segundo o instituto geológico norte-americano (USGS), que monitoriza a atividade sísmica mundial.

Segundo o mais recente balanço, facultado hoje pela governadora da província de Surigao do Norte, Sol Matugas, à CNN Filipinas, foram registadas quatro mortes, incluindo de um menor.

Dos mais de 100 feridos, 68 deram entrada no hospital regional de Caraga, no centro de Surigao, incluindo 13 em estado grave.

As autoridades declararam o estado de catástrofe na cidade de Surigao, onde inúmeros edifícios e infraestruturas, como duas pontes importantes, sofreram fortes danos.

Os serviços de emergência prosseguem com as operações de resgate, sem descartar a possibilidade de um aumento do número de vítimas mortais.

O terramoto afetou no total 11 localidades, nas quais o fornecimento de eletricidade ficou parcial ou totalmente cortado.

Além disso, obrigou ao cancelamento de todos os voos no aeroporto de Surigao que, segundo estimativas das autoridades, pode mesmo ficar encerrado até ao próximo dia 10 de março.

As Filipinas assentam sobre o chamado “Anel de Fogo” do Pacífico, uma zona com elevada atividade sísmica e vulcânica que é sacudida anualmente por cerca de 7.000 terramotos por ano, a maioria moderados.

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