Antes do início da concentração, um grupo de ultras que transportavam a bandeira espanhola irrompeu pela zona da Porta do Sol, gritando ‘Não nos enganam, Catalunha não é Espanha’, mas foi isolado pela polícia.
A entrada destes ultrarradicais deu lugar a um confronto verbal com os participantes na manifestação, e foi então que se geraram os momentos de tensão.
Aos gritos dos radicais, os manifestantes que acorreram à convocatória responderam com palavras de ordem como ‘Madrid será o túmulo do fascismo’, ‘Rajoy, demissão’ e ‘sim, sim, sim, direito a decidir’.
A manifestação tem no seu início um cartaz onde se pode ler ‘Madrid pelo direito a decidir e contra a repressão’, segundo a agência de notícias espanhola Efe.
A justiça espanhola considerou ilegal o referendo pela independência convocado para hoje pelo governo regional catalão e deu ordem para que a polícia regional fechasse os locais de votação.
Face à inação da polícia regional em alguns locais, foram chamadas a Guardia Civil e a Polícia Nacional espanhola. Foram estes corpos de polícia de âmbito nacional que então protagonizaram os maiores momentos de tensão para tentar impedir o referendo.
A Guardia Civil e a Polícia Nacional espanhola realizaram cargas policiais e entraram à força em várias assembleias de voto que tinham sido ocupadas por pais, alunos e residentes, numa tentativa de garantir que os locais permaneceriam abertos.
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