“Neste momento, falei com a presidente do Conselho de Administração [do Hospital São Francisco Xavier], há diálogo, o que é importante é que haja diálogo e, como tudo na vida, sempre que há diálogo os problemas resolvem-se”, afirmou.

Em declarações à agência Lusa, o governante disse esperar que este diálogo “se aproxime, o mais possível, das legitimas expectativas dos profissionais de saúde”.

 “Acredito que rapidamente se chegará a bom porto, no sentido de estabilizar a organização, nomeadamente o serviço de urgência do Hospital São Francisco Xavier”, adiantou.

“Rapidamente refiro-me, aqui sim, o mais rapidamente e o mais celeremente possível porque estas organizações precisam de estabilidade, nomeadamente em serviços tão complexos como é o serviço de urgência”, sublinhou.

Numa carta enviada no final da semana ao Conselho de Administração e à Direção do Serviço de Urgência Geral do CHLO, os chefes de equipa do serviço de urgência afirmam que “não estarão garantidas a capacidade de assistência e cuidados às pessoas que recorrem ao SUG do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (CHLO) nem a segurança destas e dos profissionais que as assistem”.

Após uma reunião com os profissionais, o Conselho de Administração do CHLO disse ter asseguradas “condições mínimas” para o funcionamento das urgências do Hospital São Francisco Xavier.

António Lacerda Sales falava aos jornalistas, em Santiago do Cacém, no distrito de Setúbal, à margem da assinatura de protocolos e termos de adesão da criação de dois Balcões SNS, nos concelhos de Santiago do Cacém e Odemira (Beja), que decorreu no auditório da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA).

Os dois Balcões SNS, inaugurados hoje em Bicos, na freguesia de Vale de Santiago (Odemira), e São Francisco da Serra (Santiago do Cacém), os primeiros a serem criados na região do Alentejo, vão permitir o acesso dos utentes a teleconsultas, a renovação de receitas médicas, atualização de dados no Registo Nacional de Utente (RNU) e outros serviços digitais.

Para Lacerda Sales, este serviço "é muito importante" porque o Alentejo é “uma região com uma grande dispersão geográfica e com locais de difícil acesso ao Serviço Nacional de Saúde” por parte das populações e “com uma composição demográfica “de pessoas muito idosas”.

“Se há locais onde se justifica, por maioria de razão, que hajam Balcões SNS que aproximam os cidadãos do SNS é aqui no Alentejo e portanto ficamos muito satisfeitos por estes dois balcões que serão garantidamente os primeiros de muitos outros que queremos replicar ao longo desta região”, concluiu.

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