Os insurgentes, que se apelidam de Exército de Salvação do Estado Rohingya (Arakan Rohingya Salvation Army, ARSA), emitiram uma declaração de trégua através do Twitter, o seu meio predileto de comunicação. O ARSA instou o Governo birmanês a responder, assistindo todas as vítimas da violência, independentemente da sua origem.
O Governo ainda não comentou.
Os ataques dos rebeldes em outubro, a um posto de segurança em outubro, e a 25 de agosto, geraram violentas respostas militares. De acordo com os refugiados rohingya, vilas inteiras foram queimadas e centenas de civis mortos. O Governo disse que a maioria dos 400 mortos eram “terroristas”.
A ONU estima que mais de um milhar de pessoas, maioritariamente da minoria muçulmana rohingya, pode ter morrido devido à violência no estado de Rakhine, um número duas vezes superior às estimativas das autoridades da Birmânia
As autoridades birmanesas não reconhecem a cidadania aos rohingya e consideram-nos imigrantes, impondo-lhes múltiplas restrições, incluindo a privação de liberdade de movimentos.
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