Numa nota enviada à agência Lusa, a DGRSP afirma que a fuga aconteceu cerca das 17h00, durante o período de recreio dos reclusos, "através de escalamento da rede laminada de segurança" e foi de imediato detetada pelas câmaras de vigilância do estabelecimento prisional.

No pátio exterior, adianta aquele organismo, estava um elemento do corpo da guarda prisional, que, no entanto, não conseguiu evitar a fuga do recluso.

"Tendo em vista a recaptura do recluso, foram imediatamente acionados os meios próprios ao estabelecimento e, em conformidade com o manual de procedimentos, feitas as comunicações, designadamente, às diversas forças policiais, à Interpol e aos tribunais", adianta.

A DGRSP diz ainda que já encetou todas as diligências necessárias à difusão do Mandado de Detenção Europeu.

Foi também mandado instaurar um processo de averiguações a cargo do Serviço de Auditoria e Inspeção (Centro) daquela direção geral, promovido por um inspetor coordenador "que é Procurador da República" e se deslocou hoje ao estabelecimento prisional de Viseu. O mesmo aconteceu após as fugas da prisão de Caxias, em fevereiro deste ano.

O detido tem 39 e é de nacionalidade espanhola. Este aguardava julgamento pelo crime de tráfico de estupefacientes.

Esta fuga acontece depois de no dia 19 de fevereiro, três reclusos, dois chilenos e um português, terem fugido, de madrugada, do EP de Caxias através da janela da cela que ocupavam, tendo dois sido capturados em Espanha. O fugitivo português continua fugido das autoridades.

Nos últimos cinco anos fugiram mais de 50 reclusos das cadeias portuguesas.