Questionado pela agência Lusa, o Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural informou que a recolha dos cadáveres destes animais foi efetuada, com “caráter extraordinário”, a pedido das autoridades locais de proteção civil, das autarquias ou dos próprios detentores.
Até quarta-feira, e de acordo com médicos veterinários que acompanham as autoridades municipais, foram efetuadas as recolhas de 477 cadáveres de animais vitimados pelos fogos.
A maior parte destes animais são suínos: 300 nos concelhos de Pedrógão Grande, seis em Castanheira de Pêra e quatro em Figueiró dos Vinhos.
Foram recolhidos 63 cadáveres de ovinos e caprinos e 20 de bovinos.
Apesar dos procedimentos de recolha e destruição dos cadáveres de animais que morreram na sequência dos incêndios serem levados a cabo pelos proprietários dos animais, sob supervisão dos médicos veterinários municipais, a eliminação dos cadáveres foi realizada pelo consórcio ETSA para ser removida “rapidamente os cadáveres dos animais dos locais onde ocorreram os incêndios e na impossibilidade dos detentores dos animais atingidos o efetuarem”.
O Ministério da Agricultura acredita que estes dados “irão sofrer certamente alguma evolução, face ao número elevado de animais moribundos que poderão vir a morrer e ao número de cadáveres ainda não identificados nem localizados face à extensão das áreas atingidas pelos incêndios”.
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