Começa sexta-feira, com um seminário internacional sobre "Nova Europa e Fortificações Modernas", e perdura até domingo a recriação histórica na vila de Almeida que conta com 400 figurantes, portugueses e estrangeiros - com destaque para espanhóis e franceses.

Recorda-se os acontecimentos da terceira Invasão Francesa, em 1810. As ações evocativas do acontecimento que levou à capitulação daquela praça-forte a 28 de agosto de 1810, irão acontecer no sábado e no domingo.

Um dos destaques do programa da edição deste ano vai para a recriação do cerco da praça-forte e da explosão do castelo de Almeida, que está agendada para as 23:00 de sábado.

No domingo, pelas 11:30, merece realce o assalto à fortaleza de Almeida, junto do fosso e das Portas de São Francisco.

Durante os três dias da realização do XIV Cerco de Almeida haverá atividades de animação, exposições, lançamentos de livros, um mercado oitocentista (com 30 expositores temáticos da região e de vários pontos do país), um baile oitocentista, oficinas históricas, entre outras iniciativas.

O presidente da autarquia de Almeida disse à agência Lusa que o evento anual deve atrair entre 12 a 15 mil visitantes: "o cerco de Almeida já é um evento consolidado, é procurado e é conhecido a nível nacional".

Segundo o autarca, "a recriação histórica do cerco de Almeida é o grande evento anual do concelho" localizado no distrito da Guarda, junto da fronteira com Espanha.

A antiga praça-forte de Almeida, construída nos séculos XVII e XVIII, é considerada uma "jóia da arquitetura militar abaluartada.

As atividades que evocam as Invasões Francesas de 1810 estão integradas na estratégia municipal de candidatura da vila de Almeida a património mundial no âmbito da inscrição das "Fortalezas Abaluartadas da Raia".