Segundo a fonte, “todos os organismos” da Justiça “estão em baixo”, desconhecendo-se para já a origem da falha generalizada.

De acordo com fonte policial, estão a registar-se constrangimentos na rede de comunicações do país, estando a situação a ser analisada para apurar a sua extensão e origem.

A mesma fonte disse que seria especulação neste momento atribuir essa falha a qualquer ataque informático.

O presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ), António Marçal, disse que a rede dos tribunais deixou de estar operacional cerca das 16:00 e adiantou que desde segunda-feira que a plataforma eletrónica de registo de óbitos (SICO), gerida pelo Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ), está inoperacional, dificultando a comunicação dos registos de óbitos e atrasando a libertação dos corpos e entrega às famílias.

Questionado pela Lusa, o Ministério da Justiça disse que “foi identificado um problema ao nível de um ‘datacenter’ (centro de armazenamento e processamento de dados) de uma operadora nacional, que está a afetar vários serviços, incluindo serviços da justiça” e que “há neste momento a indicação, pela entidade fornecedora, de que a situação está em resolução”.