O MURPI está a promover uma campanha nacional de esclarecimento, até outubro, destinada a todos os reformados e pensionistas sobre “os recentes aumentos das pensões e as perspetivas de intervenção futura, tendo em vista a progressiva reposição de rendimentos e direitos dos reformados”.

Em conjunto com a Federação das Associações de Reformados do Distrito de Lisboa, o MURPI realizou hoje uma conferência de imprensa na Damaia, concelho da Amadora, para explicar as reivindicações dos reformados e pensionistas.

“A nossa iniciativa tem como objetivo fundamental tentar esclarecer os reformados que vão ter um aumento extraordinário das pensões este ano, mas que é fruto da luta que os reformados tiveram em 2016 e que levou os deputados da Assembleia da República a ter em conta a necessidade de fazer um aumento”, disse à agência Lusa o presidente do MURPI, Casimiro Menezes.

Mas este aumento “não foi para todas as pensões, foi um aumento ao pensionista, que consideramos necessário, mas insuficiente”, adiantou.

Por esta razão, “precisamos de continuar a exigir que haja uma recuperação do poder de compra de todos os reformados, pensionistas e idosos”.

Para o MURPI, “não é aceitável” que os reformados com pensões acima dos 800 euros continuem com as suas reformas congeladas desde 2010 e “vítimas de cortes nos seus rendimentos devido à elevada carga fiscal a que estão sujeitos”.

Por isso, “defendemos que devemos continuar a luta para que no Orçamento do Estado para 2018 possam ser contempladas as reivindicações do MURPI da reposição dos rendimentos de modo a recuperar o poder de compra”, salientou Casimiro Menezes.

As outras revindicações dos reformados prendem-se com a “igualdade de acesso à saúde, com a consolidação do Serviço Nacional de Saúde”, com “melhores transportes públicos”, que assegurem “a mobilidade, rapidez e preços acessíveis” e a “defesa da Segurança Social”, com um reforço das suas fontes de financiamento, dos seus meios técnicos e humanos.

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