Na conferência de imprensa diária para balanço da pandemia, em Lisboa, Marta Temido adiantou que o governo já assinou um diploma para estabelecer um regime excecional de apoio aos profissionais de saúde que tenham filhos ao seu encargo, dando três hipóteses de resposta.
A governante explicou que este regime se destina, essencialmente, para os agregados familiares em que só haja um progenitor ou em que ambos sejam profissionais de saúde.
“Desde logo, o apelo para que as entidades empregadoras organizem o trabalho dos profissionais, de modo a que não trabalhem simultaneamente”, apontou a ministra.
A segunda hipótese dada por este regime é a possibilidade dos profissionais de saúde terem escolas de vários níveis a funcionar, que poderão ser frequentadas também por crianças de pais com profissões essenciais, como as forças de segurança.
Este regime permite também que os profissionais de saúde possam transferir para uma pessoa, que designem, um subsídio que eles próprios receberiam se ficassem em casa a tomar conta dos filhos.
Relativamente aos agregados familiares em que apenas um dos progenitores é profissional de saúde, Marta Temido referiu que a criança deverá ficar ao encargo daquele que não é.
“Pedimos a compreensão de todos”, afirmou.
O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 6.400 mortos em todo o mundo.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos de infeção confirmados para 245, mais 76 do que os registados no sábado.
Entre os casos identificados, 149 estão internados, dos quais 18 em unidades de cuidados intensivos, e há duas pessoas recuperadas.
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