“Temos de retirar as crianças do nosso cuidado tão rapidamente quanto possível”, afirmou o responsável pela agência, Alex Azar, ao 'Washington Post'.
Há 11.800 crianças migrantes retidas pela agência, mas a maioria chegou à fronteira dos Estados Unidos da América sem pais ou outros adultos.
No entanto, 2.300 são as que foram retiradas aos pais, que já estão a ser contactados, mas que não conseguem falar com os filhos através de um número dedicado fornecido pelo Governo norte-americano.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, assinou hoje uma ordem executiva para acabar com a separação de crianças dos pais imigrantes na fronteira dos Estados Unidos.
Uma fonte da Casa Branca disse à agência noticiosa Efe que Trump assinou o documento para permitir que as crianças fiquem com os pais nos centros de detenção para os quais os imigrantes sem documentos são mandados durante longos períodos de tempo.
Contudo, Trump afirmou que a política de “tolerância zero” é para continuar.
Até agora, Trump tinha alegado, erradamente, que não tinha outro remédio a não ser separar as famílias, baseando-se na lei federal e numa decisão judicial.
Imagens de crianças em jaulas foram divulgadas em meios de comunicação de todo o mundo, bem como relatos de separações que provocaram revolta em todos os setores, incluindo o Partido Republicano, receoso de um impacto negativo nas eleições intercalares de novembro próximo.
Agora, o Presidente norte-americano disse que vai “manter as famílias juntas” nos centros de detenção e resolver mais depressa os seus casos, contando com o Departamento de Defesa para providenciar alojamento.
O responsável pela Defesa, Jim Mattis, afirmou que o Pentágono irá “responder se solicitado” para alojar migrantes detidos.
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