Este aumento produz efeitos a partir de 01 de outubro.

“A ERSE atualiza o preço da tarifa da energia no mercado regulado de eletricidade em mais cinco euros por MWh, com efeitos a partir de 01 de outubro”, indicou, em comunicado, o regulador.

No documento, a ERSE assinala que este aumento surge numa altura em que os mercados da energia estão a ser afetados pela guerra na Ucrânia.

Segundo os dados hoje divulgados, esta subida representa para a maioria dos clientes domésticos do mercado regulado, mais 3% na fatura média mensal de eletricidade.

Até 15 de outubro, o regulador tem de apresentar a proposta tarifária para 2023.

“A ERSE monitoriza, em base trimestral, a adequação da tarifa de energia no mercado regulado, relativamente aos custos de aquisição considerados para o Comercializador de Último Recurso (CUR), segundo um mecanismo pré-estabelecido no regulamento tarifário”, explicou, notando que, face aos parâmetros regulatórios, verifica-se um desvio de mais ou menos 10 euros por MWh face ao custo de aquisição previsto.

Assim, a tarifa da energia terá um acréscimo de cinco euros por MWh.

A partir de outubro, uma fatura média mensal para um casal sem filhos, considerando uma potência anual de 3,45 kilovoltamperes (kVA) e um consumo de 1.900 kilowatts-hora (kWh) por ano, será de 38,22 euros, traduzindo-se num acréscimo de 1,05 euros face a setembro.

Já para um casal com dois filhos, com uma potência de 6,9 kVA e um consumo anual de 5.000 kWh por ano, o aumento será de 2,86 euros para uma fatura mensal de 94,97 euros.

As tarifas da energia já tinham sido atualizadas em abril e revistas em julho, o que resultou num “aumento anualizado de mais 1,1% da tarifa transitória em baixa tensão normal (BTN), entre 2022 e 2021”.

Com este novo aumento, a variação tarifária média anual em BTN, entre 2022 e 2021, será de mais 1,8% no mercado regulado do setor elétrico.