“O Reino Unido apoia Israel e o seu direito de se defender”, escreveu a chefe da diplomacia britânia na plataforma Twitter.

“Condenamos os grupos terroristas que abrem fogo sobre civis e a violência que resultou em baixas de ambos os lados”, acrescentou Truss, que está na corrida ao lugar de Boris Johnson à frente do Governo britânico.

Numa altura em que já foram registados 12 mortos e mais de 90 feridos, devido ao lançamento de ‘rockets’ pela Jihad Islâmica e à resposta do exército israelita, a responsável pediu ainda “o fim rápido da violência”.

O atual pico de tensão começou após a detenção, na segunda-feira, do alto dirigente da organização Jihad Islâmica na Cisjordânia, Bassem Saadi.

Face a rumores sobre a possibilidade de ações armadas de retaliação a partir do enclave palestiniano, Israel lançou um ataque preventivo contra alvos da Jihad em Gaza.

O movimento palestiniano Hamas mantém-se, por enquanto, à margem do conflito, o que conseguiu conter a sua intensidade, mas já condenou Israel, considerando que está “novamente a cometer crimes”.

Um dos 12 mortos registados é Taiseer al-Jabari, líder do braço armado da Jihad Islâmica no centro e norte de Gaza, que chefiou a unidade responsável pelo lançamento de vários mísseis contra Israel durante a escalada do conflito em maio de 2021, segundo o exército israelita.

De acordo com o Ministério da Saúde palestiniano, entre as vítimas está também uma criança de 5 anos que, tal como Al-Jabari, morreu num ataque aéreo a um edifício residencial na cidade de Gaza.

Por sua vez, a Jihad Islâmica indicou ter disparado “mais de 100” ‘rockets’ contra Israel, como “primeira resposta” aos ataques israelitas contra o enclave palestiniano.

Israel e grupos armados em Gaza têm travado vários conflitos, o último dos quais aconteceu em maio de 2021 e durou 11 dias, causando a morte de 260 palestinianos e 13 israelitas.