“Não estamos num Governo com o PDU, não estamos numa coligação com eles; vão apoiar-nos nos grandes assuntos económicos e de segurança que este país enfrenta e que são cruciais”, disse o ministro da Defesa.

Numa entrevista à BBC, Michael Fallon acrescentou que é natural que haja divergências com os unionistas da Irlanda do Norte em temas sociais, nomeadamente no aborto e no casamento entre pessoas do mesmo sexo.

“Não estamos de acordo e não temos de estar de acordo com alguns dos seus pontos de vista em certos assuntos sociais; eu, pessoalmente, não estou de acordo”, vincou o titular da pasta da Defesa, que transita do anterior Executivo de Theresa May.

Tanto o PDU como o Governo conservador britânico, num comunicado oficial da primeira-ministra, sinalizaram que o diálogo para chegar a um acordo que permita obter apoios pontuais no Parlamento, depois de perderem a maioria nas eleições de quinta-feira, continua.

Na opinião do ministro da Defesa, os resultados de quinta-feira vão obrigar, a partir de agora, o Governo a tomar decisões de forma mais “coletiva”, já que é preciso uma abordagem diferente.

“Claramente, um Governo em minoria requer uma atitude diferente; já vimos algumas mudanças de pessoas em Downing Street”, a sede do Governo britânico, acrescentou o governante, referindo-se aos dois chefes de gabinete de May, que se demitiram poucas horas depois do resultado eleitoral negativo, que tirou aos conservadores a maioria no Parlamento britânico.

“Espero um processo mais coletivo de tomada de decisões no executivo; eu e outros colegas deixámos isso claro a May e creio que também veremos que ela quer trabalhar de forma mais próxima com o grupo parlamentar”, concluiu Fallon.

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