“Nesta altura do ano convido-vos a termos presente na nossa oração todos os bombeiros e todos aqueles que, com sacrifício e perigo, arriscam a sua própria vida pelo bem de todos”, exortou o padre Carlos Cabecinhas, na homilia da missa desta manhã no recinto do Santuário.
O reitor do Santuário pediu ainda “pelo bombeiro que perdeu a vida a combater o incêndio na Serra da Lousã, pela sua família e por todos os que ficaram feridos”.
O bombeiro, chefe na corporação de Bombeiros Voluntários de Miranda do Corvo, José Augusto Fernandes, de 55 anos de idade, morreu este sábado enquanto combatia um incêndio em Trevim, na Serra da Lousã.
O presidente da Câmara de Miranda do Corvo, Miguel Baptista, decretou três dias de luto municipal (a cumprir hoje, segunda e terça-feira) em “memória e reconhecimento” de José Augusto Fernandes, que era funcionário da Câmara Municipal desta vila, no distrito de Coimbra.
No mesmo incêndio, ficaram outros três bombeiros feridos - dois da corporação de municipais da Lousã e outro dos voluntários de Miranda do Corvo – que tiveram alta hoje de manhã, depois de terem sido encaminhados, no sábado, para os Hospitais da Universidade de Coimbra, disse à agência Lusa o segundo comandante dos Bombeiros de Miranda do Corvo, Rui Bingre.
O fogo, que terá sido provocado pela trovoada seca que na ocasião se fez sentir na região, acompanhada por vento forte e com mudanças bruscas de direção, o que dificultou o trabalho de mais de 220 bombeiros de diversas corporações dos distritos de Leiria e de Coimbra.
O Ministério da Administração Interna determinou a instauração de um inquérito às circunstâncias em que ocorreu a morte do bombeiro, disse hoje à agência Lusa fonte do gabinete do ministro Eduardo Cabrita.
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