Na sexta-feira, o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) vai apresentar a agenda política para a próxima década que gostaria que fosse assumida pelos partidos políticos que se apresentem às eleições de 6 de outubro.

Depois de várias conferências em que se debateram os problemas e desafios do Ensino Superior, “os reitores mostram abertura para participar nas soluções e preparar o futuro”, disse à Lusa Fontainhas Fernandes, presidente do CRUP.

A agenda política do CRUP assenta em três pilares: Mais estudantes no ensino superior e ação social; melhores condições de qualificação dos recursos humanos e atualização e melhoria do modelo de financiamento, para que exista mais qualidade, transparência, eficiência e autonomia.

Os reitores defendem que “não se pode pensar de forma plurianual” e por isso as medidas apresentadas são para uma década, explicou Fontainha Fernandes.

“A proposta é dirigida ao ciclo político que se iniciará com as eleições legislativas de outubro próximo, fazendo os reitores questão de a apresentar antes de o país voltar a entrar num novo período de campanha eleitoral, desta vez para as eleições de onde surgirá o próximo governo. Para o ano de 2020 – já depois da posse do novo executivo – o CRUP tem previstas mais três sessões da Convenção do Ensino Superior 20/30”, explica o CRUP em comunicado.