“A relação [entre chefes de Estado de Portugal e do Brasil] é normal. O presidente Marcelo estará nos 200 anos da independência”, alegou Luiz Eduardo Ramos.

O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, fez saber pela comunicação social que não teria o almoço com Marcelo Rebelo de Sousa, agendado para segunda-feira, em Brasília, depois de o chefe de Estado português se ter encontrado com o ex-presidente brasileiro Lula da Silva.

"Houve um convite escrito, eu aceitei por escrito. Na medida em que não aparece uma confirmação escrita, isto quer dizer que, de facto, eu vou ficar no programa originário", declarou Marcelo Rebelo de Sousa no domingo sobre o incidente com Bolsonaro, acrescentando: "Não tem drama nenhum".

Numa visita ao Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC), que decorreu hoje de manhã, Luiz Eduardo Ramos sublinhou aos jornalistas que o cancelamento do almoço não danificou a relação entre os dois países.

“O presidente Marcelo esteve no Rio de Janeiro e muita gente o reconheceu. Estamos aqui desde domingo e o presidente Bolsonaro é muito querido por muitos portugueses: não mudou absolutamente nada”, apontou.

Luiz Eduardo Ramos aproveitou ainda a ocasião para evidenciar que é inédito que um país que foi colonizado celebre os 200 anos da sua independência em conjunto com o país colonizador.

“Estamos com grande esperança de que o coração de D. Pedro vá para as comemorações [que irão decorrer no Brasil]. Nós temos uma grande admiração por D. Pedro IV, que no Brasil é D. Pedro I: deve ser do fuso horário, mas é o mesmo Pedro”, brincou.

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