O líder do governo espanhol falava durante um encontro com empresários portugueses e espanhóis, no segundo e último dia da 29.ª cimeira, que decorre em Vila Real.
Maria Rajoy salientou que as relações entre Portugal e Espanha “constituem um fator de competitividade e de dinamismo”.
Por isso, acrescentou: "estes seminários são uma ocasião para explorar novas oportunidades entre os nossos dois mercados na Europa e no mundo".
“Como países vizinhos e amigos as nossas relações comerciais são muito estreitas. Portugal é para Espanha um mercado muito importante e com quem mantemos um intenso fluxo comercial e de investimentos”, frisou.
O chefe do Governo espanhol referiu que o comércio bilateral tem aumentado muito nas últimas décadas e frisou que são muitas as empresas que focam a sua atividade neste mercado ibérico conjunto.
Mariano Rajoy destacou a importância do comércio bilateral para as regiões de fronteira e, por isso, frisou que, pela primeira vez uma cimeira teve como tema central precisamente a cooperação transfronteiriça.
Cruzar a fronteira é hoje, segundo o governante espanhol, “um ato natural para os cidadãos”.
Existem 2.600 empresas que trabalham nos dois mercados.
Antes de chegar ao palácio Conde de Amarante, no centro da cidade, Rajoy fez uma caminhada de 10 quilómetros por vinhas durienses.
Depois do encontro com empresários, os dois chefes dos governos deslocaram-se para a Praça do Município, onde decorreram cerimónias militares, com a presença dos três ramos das Forças Armadas.
Depois, as comitivas seguem para a Casa de Mateus, onde decorrerá a reunião plenária dos governantes, estando agendada para o final da manhã uma conferência de imprensa final e o encerramento da 29.ª cimeira ibérica.
As cimeiras ibéricas são reuniões anuais bilaterais lideradas pelo chefe do Governo de Espanha e pelo primeiro-ministro de Portugal e nas quais se discutem questões de interesse para ambos os governos e projetos de cooperação entre os dois países.
Esta é a primeira reunião do género com António Costa como chefe do Governo de Portugal, já que em 2016 não decorreu a cimeira devido à conjuntura política de Espanha, na altura com um executivo de gestão.
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